Orientação Subaquática

As provas de “Orientação Subaquática” destinam-se a colocar à disposição dos praticantes percursos técnicos adaptados à utilização da bússola, que vão permitir a cada praticante adquirir, sem dificuldade particular, a competência técnica de navegação subaquática.

É o mergulho de competição onde apenas se pensa na perfeição do desempenho, no treino, na precisão, na pontuação e na classificação final.

Para o atleta, o mar, um lago, uma barragem servem de pistas de corrida onde ele pode desenvolver até ao infinito todas as suas qualidades/capacidades atléticas.

A natação em imersão, a leitura dos rumos, o cálculo das distâncias são por vezes executados em águas com menos de um metro de visibilidade.

O atleta só pode usar a sua própria força muscular para se impulsionar/deslocar. O aparelho de respiração utilizado só pode ser preenchido com ar comprimido. Enriquecimento com oxigênio não é permitido. O único contato com a superfície da água permitido é realizado através de uma linha de boia e uma bóia de segurança que é rebocada pelo competidor. Um tubo e/ou uma faca, apesar das regras de segurança anteriores, não são obrigatórios.

História
A “Orientação Subaquática” teve o seu primeiro Campeonato da Europa em 1967, em Itália.

A competição constava de duas provas de orientação, uma prova de velocidade com escafandro num percurso de mil metros e uma prova de 40 metros em apneia.

O primeiro Campeonato do Mundo de “Orientação Subaquática” teve lugar na Jugoslávia em 1973, com comparência de 150 mergulhadores representando 15 países.

Alternadamente, disputam-se todos os anos o Campeonato da Europa e o Campeonato do Mundo, realizados em seis mangas, todas em países diferentes.

A Áustria, Alemanha, Bulgária, Dinamarca, Espanha, França, Holanda, Hungria, Itália, Jugoslávia, Polónia, Rússia, Suécia, Suíça são os países onde este tipo de atividade está mais desenvolvido.