MANUEL SILVA CONQUISTA DUAS MEDALHAS DE BRONZE NO 14º CAMPEONATO DO MUNDO DE FOTOGRAFIA SUBAQUÁTICA 2013
O 14º Campeonato do Mundo de Fotografia Subaquática da Confederação Mundial de Actividades Subaquáticas (CMAS) decorreu, de 8 a 14 de Abril de 2013, em Cayo Largo, Cuba e Portugal foi representado pelos atletas Manuel Silva – Fotógrafo e por Marco Cabral – Modelo, que conquistaram duas medalhas de Bronze, uma na categoria “Peixes” e outra na “Macro”.
Nesta competição estiveram presentes cerca de 68 atletas (34 fotografos e 34 modelos) em representação de 18 países: Portugal, Espanha, Itália, França, Bélgica, Holanda, Suécia, Dinamarca, Noruega, Brasil, Turquia, Argentina, México, Alemanha, Coreia do Sul, Croácia, República Checa e Cuba, o país organizador.
AS FOTOS A CONCURSO PODEM SER VISTAS AQUI
Tratou-se de uma competição muito difícil em águas claras e repletas de cardumes e recifes de coral, com a organização a trocar os spots oficiais, alegando que o estado do mar não permitia sair para o exterior da Barreira de Coral onde se encontravam os melhores locais para fotografar, Canhón de Martin e Punta Melisa, o que dificultou as aspirações da equipa portuguesa.
Mas, nem tudo estava perdido, pois a equipa nacional tinha feito uma marcação pormenorizada de todos os spots existentes, cerca de 14, com treinos intensivos em todos os locais que poderiam vir a ser nomeados como oficiais de prova.
No primeiro dia de competição foram realizados dois mergulhos, o primeiro – Rabirrubia (dos 0 aos 14 metros de profundidade), local onde Manuel Silva efectuou a imagem apresentada na Categoria “Peixes”. E o segundo mergulho – Aquário (dos 0 aos 18 metros de profundidade), local onde foi executada a Categoria “Ambiente com Mergulhador” e “Macro com tema”.
No final do primeiro dia de competição, o sentimento não era o melhor porque não tinham conseguido fotografar todas as categorias, o que iria dificultar ainda mais o dia seguinte de prova.
No segundo dia de competição foi realizado o terceiro mergulho – Canal das Barracudas, local de onde não saíram quaisquer imagens apresentadas a concurso. E o quarto e último mergulho – Ballenato, local onde foram executadas as imagens de “Macro sem tema” e de “Ambiente sem mergulhador”.
O terceiro mergulho foi o mais difícil porque os locais de eleição dos atletas nacionais ficaram bastante longe do barco, o que fez com que este mergulho fosse mais uma corrida contra o tempo e nada do que tinha sido encontrado na prospecção existia. Parecia mais um local fantasma.
No quarto e último mergulho, havia a necessidade de executar as categorias “Macro sem tema”, “Ambiente sem mergulhador” e “Macro com tema” (esponjas). A equipa nacional encontrou logo à primeira tentativa uma marcação de recurso que anteriormente tinham efectuado e que acabou por resultar na perfeição.
Mas houve que trocar mais uma vez de camera fotográfica e para isso foi necessário nadar mais de 200 metros com todo o equipamento às costas e em águas com ondulação agitada, pondo à prova as capacidades físicas dos atletas.
Depois voltaram a mergulhar e realizaram as imagens idealizadas com muita dificuldade pois existia muita fola e água com suspensão. Mas no final existia na equipa nacional um sentimento de dever cumprido.
Este Campeonato do Mundo terminou com as votações das 10 imagens pré-selecionadas para votação final e as classificações conquistadas pela equipa portuguesa foram as seguintes:
Classificação por categorias
· Categoria Peixes - Manuel Silva / Marco Cabral (POR) - Medalha de Bronze
· Categoria Macro com Tema - Manuel Silva / Marco Cabral (POR) - Medalha de Bronze
· Categoria Ambiente com Mergulhador - Manuel Silva / Marco Cabral (POR) - 7º Classificado
Classificação Geral
· Manuel Silva / Marco Cabral (POR) - 5º Classificado
NOTA:
“A Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas (FPAS), inicialmente, tinha previsto participar com duas duplas de atletas e modelos neste Campeonato do Mundo, mas por questões financeiras só foi possível estar presente com uma, já que os apoios complementares conseguidos não foram suficientes.
A FPAS lamenta que o atleta classificado em primeiro lugar no ranking nacional tenha ficado impossibilitado de participar por falta de apoio financeiro, embora tenham sido desenvolvidos todos os esforços possíveis mas não suficientes. Apenas o atleta classificado no segundo lugar do ranking nacional conseguiu reunir os apoios necessários e suficientes para participar neste Campeonato do Mundo em Cuba.”