10 janeiro, 2012

Master de Palma 2012 - Resultados


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SELECÇÃO NACIONAL DE PESCA SUBMARINA NO MASTER DE PALMA
E FPAS TRANSMITE REPORTAGEM EM DIRECTO

A Selecção Nacional de Pesca Submarina participou pela segunda vez no Master de Palma e a FPAS transmitiu em directo a apresentação oficial das equipas e as pesagens da jornada, de 20 a 22 de Janeiro de 2012, em Palma de Maiorca.
A competição foi organizada pela FBDAS – Federação Balear de Actividades Subaquáticas, em conjunto com a FEDAS – Federação Espanhola de Actividades Subaquáticas e a CMAS – Confederação Mundial de Actividades Subaquáticas.
A participação no Master é feita apenas e só por convite individual, dirigido aos melhores atletas da actualidade e, embora a equipa da casa seja normalmente a favorita, esta prova já foi ganha uma vez por um atleta português – Rui Torres, em 2004. Desde o ano passado, passou também a ser dirigido às Federações dos países melhor classificados no último Mundial de Pesca Submarina e, por isso, passaram a ser atribuídas classificações individuais e por equipas.
As equipas participantes foram a equipa portuguesa, formada pelo actual Campeão de Europa e África, Jody Lot, Pedro Domingues e Rui Torres, e pelo capitão Lourenço Silveira. A espanhola, composta pelos atletas Jaime Heras, Andrés Pita e Ricardo González, e pelo capitão José Antonio Olmedo. A equipa croata, formada pelos atletas Antonio Buratovic, Josip Urti e Radoslav Jakupovic, e pelo capitão Branko Ikic. A equipa italiana, composta pelos atletas Bruno de Silvestri, Nicola Smeraldi e Franco Villani e pelo capitão Pietro Milano. E também a equipa CMAS formada pelos atletas espanhóis Pedro Carbonell e Alberto March e pelo croata Daniel Gospic, actual Campeão do Mundo, e pelo capitão Andreu Sureda.
Para além dos quinze atletas que compuseram as cinco equipas, participaram também mais quatro atletas que contaram apenas para a classificação individual e que foram o atleta grego Giannis Sideris, os espanhóis Santi Lopéz Cid e Javier Amores, e o italiano Stefano Bellani.
A Selecção Nacional viajou na manhã de quinta-feira, dia 19 de Janeiro, para Palma de Maiorca, de armas e bagagens para participar nesta reconhecida prova internacional e a FPAS aproveitou também para fazer a sua primeira emissão em directo através da FPAS TV.
Este ano a organização decidiu aproximar a data do Open (20 de Janeiro, sexta-feira) à do Master (22 de Janeiro, domingo) e, por via disso, restar apenas o sábado para fazer a prospecção.
O Open surge no âmbito da celebração das festas de San Sebastian e, nesta edição, com um significado especial que serviu de “Memorial a Sebastián Carbonell” (pai de Pedro Carbonell) pela sua ligação à Pesca Submarina, quando passa cerca de um ano desde o seu falecimento.
No entanto, os seis portugueses filiados na FPAS que se deslocaram a Palma de Maiorca ainda tentaram participar a título particular no Open, constituindo duas equipas, com o objectivo de facilitar a adaptação à competição em águas mediterrânicas, cujas marés têm pouca amplitude, diferentes das atlânticas.
Mas a tentativa ficou gorada para as duas equipas portuguesas e também uma italiana que acabaram por não participar, à última hora e depois de diversas tentativas fracassadas, por falta de embarcações disponíveis, problema para o qual a organização não conseguiu gerir da melhor maneira, nem encontrar solução.
Por outro lado, a organização decidiu também aumentar a zona de prova prevista para o Open, acabando por incluir a zona do Master, criando mais pressão e dando oportunidade a quem iria participar no domingo de ver antecipadamente onde se movimentava o peixe e colocando em desvantagem quem não conseguiu participar no Open.
O sábado foi então o único dia de que a Selecção Nacional de Pesca Submarina dispôs para se preparar e que, embora tivesse revisitado alguns dos spots identificados no ano anterior, verificou que estavam todos a zero, acabando a jornada de prospecção por passar muito rápido, uma vez que no final da tarde se realizou a apresentação oficial do Master, num hotel de Palma sito no lado oposto ao da Marina de Cala Nova.
A FPAS ainda disponibilizou pranchas “CBoard” que, a reboque da embarcação de apoio, facilitaram a observação do fundo, assim como foram utilizados equipamentos portáteis da “Humminbird” para interpretar e registar alguns dos spots recolhidos na zona de prova, durante o reduzido tempo de prospecção.
No domingo, a concentração dos dezanove atletas e respectivas equipas para o Master teve inicio às 8h00 na Marina de Cala Nova e a competição decorreu das 9h15 às 14h15, num dia com excelentes condições para a prática da modalidade, céu limpo, vento fraco, temperatura da água a rondar os 13º e visibilidades entre os 15 e 20 metros.
O Jody Lot e o Pedro Domingues começaram a prova numa zona mais encostada onde na véspera tinham avistado uma dourada, um robalo e algumas taínhas, tendo o primeiro seguido em direcção à zona do aeroporto e o segundo na direcção oposta, para o lado da Catedral.
No final, o Jody Lot, que se classificou em 19º lugar, e que, segundo ele, passou as suas cinco horas mais complicadas na água em ambiente de competição, não conseguiu encontrar mais peixe do que os três sargos e a salema que levou à pesagem. Os restantes spots da prospecção estavam vazios e nem mesmo o barqueiro que lhe foi atribuído lhe pôde valer porque não conhecer marcas naquela zona de prova.
O Rui Torres, que se classificou em 18º lugar, embora tenha começado bem, teve a infelicidade de fazer apenas duas horas de prova ao ter bloqueado o ouvido esquerdo e não conseguir compensar, ainda levou à balança 14 capturas, num enfião composto por sargos e corbas.
O Pedro Domingues foi mais feliz, classificou-se em 15º lugar, tendo apresentado um conjunto com maior diversidade de espécies: sete sargos, duas tainhas e dois robalos, um dos quais com 2,3 kg, totalizando 11 capturas. Sentiu igualmente dificuldade em encontrar peixe pontuável, visto tratar-se de uma zona com áreas de areia extensas, pedras lisas e poucos abrigos.
Numa prova deste tipo é fundamental que os atletas que vêm de fora e aspiram a um lugar no pódio tenham a possibilidade de antecipadamente realizarem um reconhecimento com tempo e os meios adequados, até porque, normalmente, as embarcações são disponibilizadas sem electrónica. No entanto, uma das mais-valias da participação numa prova como a do Master é a troca de experiências entre os atletas de topo da modalidade, possibilitada pela proximidade, convívio e espírito competitivo entre participantes.
Desta edição do Master acabou por sair vencedor o Santi Lopez Cid, com 30.810 pontos e 30 capturas, seguido por Andrés Pita, com 29.910 pontos e 40 capturas e Pedro Carbonell, com 23.920 pontos e 31 capturas. O maior exemplar foi um mero com 10,09 kg, capturado por Javier Amores.
Na classificação por equipas ficou em primeiro a Selecção CMAS, em segundo a Espanha, em terceiro a Croácia, em quarto a Itália e Portugal obteve a quinta posição (exactamente as duas equipas cujos atletas não participaram no Open).
De realçar também a decisão da FPAS em procurar criar as condições para realizar a primeira emissão experimental em directo a partir de Palma de Maiorca para todos aqueles que apreciam esta modalidade desportiva pudessem assistir e partilhar emoções. Mesmo com dificuldades de acesso local à internet com quebras constantes, conseguiu-se com uma boa dose de improviso e boa vontade, através do site e do canal FPAS TV, dar conta do ambiente que se viveu no momento, conjugado com testemunhos e passagem de imagens de alguns atletas recolhidas durante o dia de prova.
A FPAS agradece a colaboração dos seguintes parceiros:


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